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Vitamina D: a essência de uma vida saudável

  • Foto do escritor: Sónia Correia
    Sónia Correia
  • 14 de out. de 2020
  • 3 min de leitura

A deficiência em vitamina D está a tornar-se um problema de saúde pública, na medida em que as doenças que com ela estão diretamente relacionadas têm aumentado a sua prevalência em todo o mundo, como são exemplo a osteoporose, fraturas e mais recentemente cancro, diabetes, doenças cardíacas e doenças crónicas, têm aumentado a sua prevalência em todo o mundo. Cada vez mais estudos apontam que existe uma relação direta entre estes dois factos.

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O papel da vitamina D na saúde dos ossos é inegável, pois é essencial para o metabolismo do cálcio e a sua fixação no tecido ósseo. No entanto, o papel desta vitamina começa agora a ser encarado como um fator, com importância cada vez maior também em outras áreas, especialmente na função imunitária, doenças crónicas e certos tipos de cancro.

Apesar de parecer fácil conseguir uma terapia preventiva só com exposição ao sol, a prevalência na população mundial de níveis insuficientes de vitamina D é elevada e tem sido crescente nos últimos anos.


O que é a vitamina D?


A Vitamina D é uma vitamina lipossolúvel que funciona como hormona. Tecnicamente não é 100% uma vitamina porque, embora seja essencial ao funcionamento do organismo em pequenas quantidades, não provém somente da dieta: o nosso organismo tem capacidade de obter vitamina D pela exposição da pele ao sol. Somente uma percentagem inferior a 10% provém de fontes dietéticas.


Fontes de vitamina D


A vitamina D obtém-se essencialmente pela exposição da pele ao sol ou pela ingestão de peixes gordos como o salmão, cavala, arenque e óleo de fígado de bacalhau.

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Para a maioria da população mundial a fonte principal de obtenção de vitamina D é através da exposição solar. Bastam 20min diários de exposição direta ao sol para obter a quantidade de vitamina D necessária para o organismo de uma pessoa adulta saudável.

Com base na certeza de que com níveis séricos de Vitamina D menores que 30ng/ml existe um estado de “insuficiência” ou “deficiência”, foi estimado que mais do que um bilião de pessoas em todo o mundo estará num destes estados.

Vários estudos recentes demonstram que níveis mais altos (superiores a 30ng/ml) de vitamina D conferem proteção sobre diabetes mellitus, osteoporose, osteoartrite, hipertensão, doença cardiovascular, síndrome metabólico, depressão, doenças auto-imunes, e cancro de mama, próstata e cólon, perspetivando a importância de utilizar a vitamina D quer em abordagens preventivas quer em complemento com outros tratamentos.


Formas de suplementação


Poucos alimentos contêm naturalmente vitamina D. Além de escassos, o seu conteúdo em vitamina D não é significativo. Os principais são os óleos de peixe.


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Mesmo considerando uma dieta equilibrada e exposição solar controlada, os níveis recomendados de vitamina D são difíceis de atingir, sendo cada vez mais imperioso instituir medidas para suplementar de uma maneira geral a população mundial, quer através de alimentos fortificados, quer através de medicamentos ou suplementos.

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Suplementação oral apenas com vitamina D é relativamente barata e permite uma melhor gestão das doses a administrar, comparativamente com vitamina D em multivitamínicos ou em alimentos fortificados. Estes alimentos enriquecidos com esta vitamina são habitualmente os laticínios.

A vitamina D pode ser administrada diariamente, semanalmente, mensalmente ou em altas doses em intervalos de 6 a 12 meses, regime indicado para quando há extrema deficiência ou em pessoas institucionalizadas.

Existem vários medicamentos que podem ser prescritos pelo médico, mas também vários suplementos de elevada qualidade. Para um adulto, uma dose diária entre 1000UI/dia e 2000UI/dia será suficiente para garantir um bom estado do metabolismo ósseo e uma boa prevenção imunitária.






 
 
 

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