A pirâmide dos alimentos: uma proposta para comer saudável
- Sónia Correia

- 27 de out. de 2019
- 2 min de leitura
Atualizado: 29 de out. de 2019
A Pirâmide dos Alimentos pretende ser um guia visual simples que agrupa tipos de alimentos e respetivas proporções diárias com o objetivo de incentivar para uma alimentação saudável. Surgiu pela primeira vez na década de 70, nos Estados Unidos e desde aí poucas alterações teve, embora muitos países procurassem adapta-la às necessidades nutricionais mais específicas da sua população.
O esquema da Pirâmide que prevaleceu nestas décadas tem na base os cereiais (pão, massas, arroz e derivados) sendo, portanto os que se devem consumir em maior quantidade. Depois os alimentos hortícolas e frutas. No patamar de cima, com menor consumo, estão as proteínas animais (carne, peixe, leite e derivados) e no bico da pirâmide estão os alimentos açucarados e as gorduras.

Em Portugal, o que está recomendado pela DGS nesta área, é a Roda dos Alimentos.
A imagem da Roda dos Alimentos pretende esquematizar a composição do prato para uma refeição saudável.

A partir de 2015 nos Estados Unidos e na Austrália começou a surgiu um novo conceito para a pirâmide dos alimentos, aproximando-a mais de conceitos de saúde e de alimentação mais actuais e resultantes de estudos científicos.
A Nova Pirâmide dos Alimentos leva em linha de conta não só a qualidade alimentar, mas também todos os outros fatores que contribuem para uma óptima saúde: actividade física, ingestão de água, actividades sociais e recreativas e a forma de conservar e cozinhar os alimentos. Estes constituem assim a base deste novo conceito de Pirâmide.

Em relação aos grupos de alimentos, a grande diferença é que a base da pirâmide passa a ser dos produtos hortícolas, vegetais e frutas frescas e os produtos derivados dos cereais aparecem na segunda camada.
Também aqui as recomendações são para preferir cereais não refinados. Usando cereais integrais aumenta-se o consumo de fibra e diminui-se o índice glicémico deste tipo de alimentos com um forte impacto positivo nos níveis de açúcar no sangue.
O tipo de alimentos que integram cada grupo leva em linha de conta também a sua origem, variantes magras, substitutos de lacticíneos, frutos secos e sementes como fonte de gordura saudável, cereais menos comuns como quinoa, cuscuz, aveia. São retirados os alimentos açucarados e as gorduras saturadas, bem como o sal. A opção de bebida diária deve ser a água e não refrigerante e bebidas energéticas. Para cozinhar usar ervas aromáticas secas ou frescas e especiarias para dar sabor, evitando o sal.




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